Como Instalar e Usar a API PostgREST: Guia para Iniciantes

Ashley Goolam

Ashley Goolam

14 novembro 2025

Como Instalar e Usar a API PostgREST: Guia para Iniciantes

Você já considerou quanto tempo os desenvolvedores gastam construindo APIs RESTful sobre bancos de dados PostgreSQL? Isso frequentemente envolve escrever código repetitivo para operações CRUD, lidar com consultas e garantir a segurança – tarefas que podem desacelerar o ritmo do seu projeto. É aqui que a API PostgREST entra em cena, oferecendo uma alternativa simplificada que transforma seu banco de dados em uma API pronta para uso com o mínimo de esforço. Neste guia completo, exploraremos a API PostgREST em profundidade, desde seus conceitos fundamentais até a implementação prática. Seja você um engenheiro de backend procurando acelerar o desenvolvimento ou um desenvolvedor full-stack buscando eficiência, dominar a API PostgREST pode transformar seu fluxo de trabalho.

À medida que navegamos por este tópico juntos, compartilharei insights extraídos da experiência prática, garantindo que cada seção se construa logicamente sobre a anterior. Ao final, você se sentirá preparado para integrar a API PostgREST em seu próximo projeto. Comecemos com o essencial.

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O que é a API PostgREST? Uma Visão Geral

A API PostgREST é uma ferramenta autônoma que expõe automaticamente seu banco de dados PostgreSQL como um serviço web RESTful totalmente funcional. Desenvolvida por Beowulf, ela aproveita o poder da linguagem de consulta do PostgreSQL (SQL) para gerar endpoints HTTP dinamicamente, eliminando a necessidade de lógica customizada no lado do servidor em muitos casos. Em sua essência, a API PostgREST interpreta esquemas de banco de dados, tabelas, views e stored procedures como recursos de API, permitindo que você realize operações de criação, leitura, atualização e exclusão (CRUD) por meio de métodos HTTP padrão como GET, POST, PUT e DELETE.

O que torna a API PostgREST particularmente atraente é sua adesão aos princípios REST, ao mesmo tempo em que incorpora recursos avançados do PostgreSQL, como a Segurança em Nível de Linha (RLS) para controle de acesso granular. Por exemplo, você pode consultar dados com filtros, ordenação e paginação usando parâmetros de URL — sem a necessidade de middleware adicional. Essa abordagem não apenas reduz a complexidade do código, mas também garante que sua API permaneça sincronizada com as alterações do banco de dados automaticamente.

Em um cenário dominado por ORMs e frameworks de API, a API PostgREST se destaca por sua filosofia "database-first". Ela suporta documentação OpenAPI (Swagger) pronta para uso, tornando-a amigável para desenvolvedores para integração com ferramentas como Apidog ou Swagger UI. Se você gerencia aplicações intensivas em dados — pense em dashboards de análise, backends móveis ou microsserviços — a API PostgREST oferece uma solução leve e performática que escala com a robustez do PostgreSQL. À medida que avançamos, você verá como esta API preenche a lacuna entre sua camada de dados e as aplicações cliente de forma transparente.

postgresql

Começando com a API PostgREST: Instalação e Configuração

Iniciar seu trabalho com a API PostgREST requer uma instância PostgreSQL, pois ela serve como base. Felizmente, a configuração é simples, especialmente ao usar ferramentas de conteinerização como o Docker, que isolam dependências e simplificam a implantação. Comece garantindo que o Docker Desktop esteja instalado em sua máquina — faça o download no site oficial para o seu sistema operacional (macOS, Windows ou Linux).

docker desktop

Assim que o Docker estiver pronto, puxe as imagens necessárias. Abra o Docker Desktop, navegue até a barra de pesquisa e instale a imagem "postgrest/postgrest" para o próprio servidor da API. Da mesma forma,

instalar postgrest no docker

pesquise e instale "dpage/pgadmin4" para gerenciar seu banco de dados PostgreSQL visualmente.

instalar pgadmin4 no docker desktop

e "postgres:alpine" para um contêiner PostgreSQL leve. Esses componentes formam o ecossistema em torno da API PostgREST.

Para uma configuração manual do PostgreSQL via terminal (Recomendado), execute o seguinte comando para rodar um contêiner:

docker run --name postgres-1 -e POSTGRES_PASSWORD=password -d -p 5431:5432 postgres:alpine

Aqui, substitua "password" por um valor seguro. O comando inicia o PostgreSQL na porta 5431, mapeando para a porta interna 5432. Após o sucesso, o Docker retorna um ID de contêiner (uma longa string alfanumérica) — anote-o para verificação. Execute `docker ps` para confirmar o status do contêiner.

verificar instalação do postgres no docker

Para verificar as funções de usuário, que são cruciais para a configuração da API PostgREST, entre no shell do contêiner:

docker exec -it <container_id> sh

Substitua `<container_id>` pelo seu ID ou nome do contêiner. Dentro do shell, conecte-se ao PostgreSQL:

psql -U postgres -d postgres

(Assumindo "postgres" como o usuário padrão; ajuste se customizado. Como o meu, que foi alterado para `username`) Em seguida, liste as funções com `\du`. Esta saída, incluindo nomes de funções como "postgres" ou customizadas, será referenciada posteriormente. Você pode criar usuários adicionais aqui e atribuir permissões, como conceder SELECT, INSERT, UPDATE ou DELETE em esquemas.

ver nome da função docker do postgres

Com esses pré-requisitos em vigor, você está pronto para orquestrar seu ambiente usando Docker Compose — um arquivo YAML que define aplicações multi-contêiner. Crie um `docker-compose.yaml` em seu diretório de projeto:

version: "3.9"
services:
  postgres_host:
    image: postgres:alpine
    environment:
      POSTGRES_USER: username
      POSTGRES_PASSWORD: password
      POSTGRES_DB: postgres
    volumes:
      - pgdata:/var/lib/postgresql/data
    ports:
      - "5431:5432"
  pgadmin:
    image: dpage/pgadmin4
    ports:
      - "5050:80"
    depends_on:
      - postgres_host
    environment:
      PGADMIN_DEFAULT_EMAIL: postgres@pgadmin.com
      PGADMIN_DEFAULT_PASSWORD: postgres
  postgrest:
    image: postgrest/postgrest
    depends_on:
      - postgres_host
    ports:
      - "3000:3000"
    environment:
      PGRST_DB_URI: "postgres://username:password@postgres_host:5432/postgres"
      PGRST_DB_SCHEMA: "public"
      PGRST_DB_ANON_ROLE: "username"
volumes:
  pgdata:

Personalize "username" e "password" para corresponder à sua configuração, e defina `PGRST_DB_ANON_ROLE` para uma função da sua saída `\du` para acesso anônimo. Esta configuração conecta PostgreSQL, pgAdmin e o servidor da API PostgREST. Salve o arquivo e, em seguida, em seu terminal (por exemplo, o integrado do VS Code, após instalar a extensão Docker), execute:

docker compose up --build

Isso constrói e inicia os serviços. Acesse o pgAdmin em `http://localhost:5050` usando as credenciais do YAML, adicione um servidor chamado "postgres_host" com detalhes de conexão (Hostname: postgres_host, Port: 5432, Username: username, Password: password) e salve. Agora você tem uma API PostgREST em execução em `http://localhost:3000`, pronta para interações com o banco de dados.

executando contêineres docker no vs code

Construindo um Projeto de Exemplo: Teste Passo a Passo da API PostgREST

Para realmente apreciar a API PostgREST, vamos construir um projeto prático: uma API simples de banco de dados de recursos humanos para gerenciar registros de funcionários. Este exemplo demonstra operações CRUD em uma tabela "humans", usando Docker para orquestração e Apidog para teste de API.

Passo 1: Prepare Seu Ambiente

Com o Docker Desktop instalado e as imagens puxadas (PostgREST, pgAdmin4, postgres:alpine), execute o contêiner PostgreSQL inicial conforme descrito anteriormente. Verifique com `docker ps` e anote as funções de usuário via `\du`.

Passo 2: Componha Sua Pilha

Em um editor de código como o VS Code (aprimorado com a extensão Docker para gerenciamento contínuo de contêineres), crie o arquivo `docker-compose.yaml` acima. Certifique-se de que os nomes das imagens estejam alinhados precisamente — incompatibilidades podem interromper a inicialização. Ajuste as portas, se necessário, mas mantenha a porta externa do PostgreSQL (5431) consistente com sua configuração manual. Inicie com `docker compose up --build`. Monitore os logs em busca de erros; uma inicialização bem-sucedida mostra os serviços vinculados às portas 5431 (DB), 5050 (pgAdmin) e 3000 (PostgREST).

Passo 3: Configure o pgAdmin e Crie a Tabela

Navegue até `http://localhost:5050`, faça login com PGADMIN_DEFAULT_EMAIL e PASSWORD do YAML.

fazer login no pgadmin4 hospedado no docker

No painel,

adicionar um novo servidor no pg admin

adicione um novo servidor: Nomeie-o "postgres_host",

nome do host postgres

então na aba Conexão, insira Hostname: postgres_host, Port: 5432, Username: username, Password: password. Salve para acessar a interface.

salvar a nova configuração do banco de dados postgres

Crie uma tabela: Vá para Databases > postgres > Schemas > public > Tables, clique com o botão direito em Tables e selecione Create > Table. Nomeie-a "humans". Em Columns, adicione:

criar uma tabela
criar novas colunas para uma tabela

Clique em Salvar. Para inserir dados, clique com o botão direito na tabela "humans" > Scripts > INSERT Script. Modifique com SQL de exemplo, por exemplo:

INSERT INTO public.humans (id, name, job) VALUES (1, 'Steph Curry', 'Pro Basketball Player');

Execute para persistir o registro.

executar um script

Passo 4: Verifique a Disponibilidade da API PostgREST

Abra `http://localhost:3000` em seu navegador. Você deve ver um documento de especificação Swagger 2.0 listando recursos como /humans — confirmação de que a API PostgREST está operacional e ciente do esquema.

especificação swagger 2.0

Passo 5: Teste com Apidog

Inicie o Apidog, crie um novo projeto e adicione uma requisição GET para `http://localhost:3000/humans` (substitua "humans" pelo nome da sua tabela). Envie a requisição; ela retorna JSON como:

[
  {
    "id": 1,
    "name": "Steph Curry",
    "job": "Pro Basketball Player"
  }
]
fazendo uma requisição get no apidog com postgrest

Para consultar, adicione um Parâmetro de Consulta: Chave "name", Valor "eq.Steph Curry" (onde "eq" denota igualdade). Isso filtra para registros correspondentes; não correspondências resultam em arrays vazios.

testando com postgrest com dados incorretos
Usando dados incorretos para fazer uma busca
usando dados corretos para fazer uma busca no apidog com a api postgrest
Usando as informações corretas para fazer uma busca

Passo 6: Explore as Operações CRUD

A API PostgREST se destaca em operações CRUD completas. Para POST (criar), use o corpo do Apidog como JSON: `{"name": "New Employee", "job": "Developer"}` para `http://localhost:3000/humans`. PUT atualiza via `http://localhost:3000/humans?id=eq.1` com dados corrigidos. DELETE usa `http://localhost:3000/humans?id=eq.1`. Filtros avançados como ordenação (order=name.asc) ou limites (limit=5) aprimoram a usabilidade. Para exemplos exaustivos, consulte a documentação oficial em https://docs.postgrest.org/en/v14/references/api/tables_views.html.

Este projeto, com duração de menos de uma hora, ilustra a destreza da API PostgREST em prototipagem rápida. Expanda-o adicionando políticas RLS no PostgreSQL para acesso seguro e baseado em funções.

Perguntas Frequentes

P1. Quais são os requisitos de sistema para executar a API PostgREST?

Resp: A API PostgREST requer PostgreSQL 9.4 ou posterior, com Docker recomendado para configurações conteinerizadas. Ela funciona eficientemente em hardware modesto, necessitando de pelo menos 512MB de RAM para operações básicas.

P2. A API PostgREST pode lidar com consultas complexas além do CRUD básico?

Resp: Sim, ela suporta todas as capacidades SQL do PostgreSQL via chamadas RPC embutidas e views, permitindo junções, agregações e funções customizadas expostas como endpoints.

P3. Como a API PostgREST garante a segurança dos dados?

Resp: Ela se integra nativamente com a Segurança em Nível de Linha do PostgreSQL e permissões baseadas em funções, aplicando controles de acesso no nível do banco de dados sem vulnerabilidades no lado da API.

P4. A API PostgREST é adequada para ambientes de produção?

Resp: Absolutamente, com recursos como autenticação JWT, isolamento de esquema e escalabilidade horizontal via múltiplas instâncias. Monitore o desempenho e aplique RLS para conformidade.

P5. Como integro a API PostgREST com frameworks frontend?

Resp: Use clientes HTTP como Axios ou Fetch; gere tipos TypeScript a partir de especificações OpenAPI para segurança de tipo em aplicações React, Vue ou Angular.

Conclusão

Ao refletir sobre nossa exploração, a API PostgREST surge como uma solução elegante para o desenvolvimento orientado a banco de dados, convertendo os pontos fortes do PostgreSQL em serviços web acessíveis. Desde a configuração sem esforço até consultas sofisticadas, ela o capacita a entregar APIs robustas com menos sobrecarga. Encorajo você a replicar o projeto de exemplo e experimentar mais — talvez estendendo-o com autenticação. À medida que suas aplicações evoluem, a API PostgREST se mostrará um aliado indispensável na manutenção da agilidade e confiabilidade.

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